[Jornada] Zöe Smith

por **Zöe Smith** Seg 07 Jul 2014, 20:27

O relógio da torre mais alta de toda a cidade fez questão de badalar cinco vezes. É... estava na hora. Sendo altamente treinada com a força tarefa, a garota loira e baixinha fez questão de levantar meia hora antes de todos. Ah não, levantar às cinco da madrugada, onde podia-se sentir a leve geada adentrando o forro de seu quarto não era nem um pouquinho fácil, principalmente se lá fora ainda estava iluminado pelas estrelas e sua cama pedia-lhe por mais atenção. Os olhos recém abertos e cansados deixaram-se levar por seu pequeno quarto arrumado, fazendo sua garganta soltar um pequeno ruído em protesto. Zöe levantou-se e seguiu em direção à cozinha.
- Bom dia, querida.
Os olhos azuis âmbar foram de encontro aos seus, voltando rapidamente para a pilha de papéis perfeitamente organizados sobre a mesa. Papai parecia bem mais cansado que ontem.
- Bom dia, papai.
O aroma do café que impregnava o local passou a invadir sua mente, quase esquecendo-se totalmente do frio da manhã. Pegou uma caneca e serviu-se, sentando-se ao lado do pai.
- E como vai o senhor Compaulla?
O olhar frio que o pai a direcionou não foi nem um pouco agradável, o que fez a menina se arrepiar. Significava que não estava nada bem. Erwin Smith suspirou longamente antes de bater a ponta da caneta dourada sobre os papéis e limpar sua garganta.
- Ele contratou outro assassino. Dessa vez é bem melhor que o último. – Zöe franziu o cenho. Olhando os papéis, pediu fisicamente uma continuação. – O último, Jeremy Blouse, foi encontrado morto sob a rua principal onde Don Compaulla se localizava para vender e comprar os pokemons raros. Descobrimos novos cadáveres esfaqueados com a marca da família Compaulla, mas diferentemente do Blouse, esse limpa as cenas dos crimes e os mortos. Não há rastros de sangue, balas, facas ou qualquer coisa do tipo. Não há drogas injetadas, nem no organismo ou fisicamente. É como se morressem de velhice, mas com a marca Compaulla.
- Acha que estariam usando pokemons?
- Não temos certeza se Don Compaulla usaria um Pokémon que agisse para matar humanos.
- Mas é o mais óbvio, papai.
- Vou pensar sobre isso, querida, obrigado.
A loira assentiu e levantou-se. Caminhou em direção ao corredor, olhando as portas fechadas. Sua madrinha provavelmente estaria jogada sobre uma pilha de papéis embolorados e encharcados de baba de cientista. Sorriu ao abrir a porta e realmente ver sua teoria estar certa. Caminhou sobre os papéis no chão, desviando-os de suas pantufas e pegou a mochila preta sobre o balcão.
- Ela pediu para lhe desejar boa sorte. – A voz grave do mais velho atravessou o quarto, olhando-a. Zöe olhou-o e sorriu.
- Obrigada, capitão. – olhou a mais velha dormindo sobre a mesa. Sorriu de canto e beijou-lhe a testa. - Obrigada titia. - Atravessou o quarto outra vez, fechando a porta.

= . . . =

- Está tudo certo, querida? Você conhece sua tia, ela pode ter posto um dos almoços dela invés de suas calcinhas dentro da mochila. – A loira riu. Ver o pai preocupado uma vez ou outra era bonito demais de se ver, principalmente se não era com Don Compaulla.
- Sim, eu já chequei três vezes. Está tudo certo. – Erwin sorriu aliviado ao ouvir o “está tudo certo”, mesmo que ele preferisse ouvir um papai no final. Beijou-lhe a testa e sorriu com carinho. A garota o abraçou forte e murmurou um “eu te amo”. Erwin a soltou e olhou firmemente.
- Seja a garota que o Comandante se orgulha. Eu também te amo. – Recebeu um afago, bagunçando o cabelo loiro e curto e a soltou.
Zöe mordeu o lábio inferior e olhando o pai uma última vez, caminhou em direção ao laboratório.
Olhou o sol se erguer e iluminar toda a cidade. Respirou fundo, contou algumas piadas mentalmente e adentrou o laboratório.
- Professor?

por **Lady McCartney** Ter 08 Jul 2014, 10:16

A porta se abriu lentamente. A garota, em leves passos adentrou o local. A primeira coisa que a jovem aspirante a Criadora viu foi uma série de bancadas e mesas, todas cobertas de papel, xícaras de café e Pokéballs, sem contar nos inúmeros computadores e equipamentos tecnológicos que ali continham. Cientistas apressados corriam de um lado para o outro, todos tentando desesperadamente completar seus projetos e pesquisas. Encostadas nas paredes jaziam dezenas de estantes cheias de livros, todos direcionados a pesquisas.

Atrás de tudo isso, em uma sala menor no final do laboratório, um velho homem parecia aguardar a chegada de Edward. Ele estava vestido como um cientista: jaleco branco, camiseta social roxa por baixo, calças marrons e sapatos negros. Sua face ostentava um sorriso gentil e ele se aproximou para cumprimentar a garota.

— Olá, minha jovem! — disse o Professor Oak — Você é Zoë Smith, se não estou enganado. Está aqui para pegar seu primeiro Pokémon? Por favor, me acompanhe.

O professor guiou então a treinadora até a sala na qual estava alguns segundos antes. Nela não havia muita coisa: apenas uma mesa, uma maleta e uma série de gavetas em escrivaninhas de metal.

Oak então abriu a maleta de couro, revelando três Pokéballs em seu interior. Uma por uma, ele foi abrindo-as e liberando os Pokémons ali contidos. Por fim, três monstrinhos bastante peculiares se encontravam no recinto.

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— Estas criaturinhas são as suas opções para Pokémon inicial — explicou o professor — Este é o Bulbasaur, dos tipos Grass/Poison; o Charmander, do tipo Fire; e o Squirtle, do tipo Water.

Antes que Zoë pudesse falar qualquer coisa, Oak abriu uma das gavetas da sala e pegou uma Pokéball aleatória. Então ele a abriu, como fizera com as anteriores. O fecho de luz azul característico foi emitido e lentamente tomou a forma de mais um Pokémon, pequeno, alegre e saltitante.

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— Este é Pidgey, do tipo Flying — continuou Oak — E ele será a sua quarta opção. E então, meu jovem? Já se decidiu?

por **Zöe Smith** Qua 09 Jul 2014, 15:16

- Oh... - Zöe lentamente curvou a cabeça para o lado, olhando as criaturinhas em sua frente. Escolher apenas uma, em meio de quatro era realmente uma escolha tentadora.
Suspirou algumas vezes antes de morder o lábio inferior e sorrir, voltando diretamente seu olhar ao professor.
- O Squirtle, professor.
Não que não tenha gostado dos outros, mas começar com um tipo tão encantador aos seus olhos e parecer até desafiador começar uma aventura com um pequeno como aquele, era tentador demais.

por **Naoshi** Qua 09 Jul 2014, 18:41

Oak retornou Squirtle para sua respectiva pokébola, entregando-a para a dona e explicando do que se tratava:

- Zöe, isto é uma pokébola. São capsulas usadas para guardar os pokémons. Um treinador iniciante levará consigo seis pokébolas, sendo uma para o Pokémon inicial e o restante para capturas. Ao decorrer da sua jornada, poderá comprar mais em alguma loja de qualquer cidade.

Quando terminou de explicar, entregou para ela cinco pokébolas junto com a Pokédex:

- Veja, o item ao lado das pokébolas se chama Pokédex. É um aparelho muito usado e importante em sua jornada, pois é com ele que você pode descobrir característica de qualquer Pokémon, desde habilidades a sexo.

Com um sorriso esboçado no rosto, Oak leva a menina até a porta, dando-lhe boa sorte e se despedindo dela.

Animada por ter conseguido seu primeiro companheiro, parte para a trilha, optando por ir a Route 1. Ao chegar, pôde perceber a mata avantajada, com grandes árvores e arbustos floridos. Chiados, barulhos de passos alheios. Aquilo era, sem dúvida, um lugar com vários pokémons. Como um “boa vinda”, um Pidgey havia pousado em sua frente, com as asas abertas e o bico também, dando um sinal que queria batalhar. Será que a jovem criadora iria encarar o desafio proposto pelo monstrinho?

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Pidgey ♀
Nv. 05 (Habilidade: Keen Eye)
Batalhar?|Capturar?|Fugir?

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